quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Saudades de San Pedrito






















Página de 27 de Julho de 2016

São Pedro da Serra, Sétimo Orgulhoso Distrito da Paz do Universo, porém
invadido por humanóides








São Pedrinho Não Merece
Nos anos 90 muitos colegas e camaradas atentos se reuniam em San Pedrito Friburguense, tentando organizar uma certa cultura comunitária, a qual deveria ser, igualmente, uma “cultura de resistência” ante a avanço implacável do capitalismo selvagem e do controle mental exercido pelo monopólio globo & associados.
Naqueles anos as palestras foram muitas, com gente honesta tentando trazer para os conhecimentos de história e ciências aquelas informações que apontavam uma realidade "alternativa", ou para uma "nova era"... Ou seja, durante uns dez anos nós conseguimos afastar esta cultura opinativa e deslumbrada, de esoterismo-pop e auto-complacência...
Entretanto, quando menos se esperava, vieram as hordas da auto-ajuda e as claques egocêntricas de artistas-turísticos, invadindo em massa a paisagem do lugarejo, já outrora destinado a “toda paz do universo”...!



Largo do Estrela (praça blaudt)












Eis que as hordas [que desejam boa gastronomia] e a claque artística desletrada [que para eles trabalha] trazem sua anti-cultura para São Pedro da Paz do Universo: Embrulham seu imaginário provinciano de espectros mal identificados por sobre os conteúdos históricos de incontáveis civilizações de humanos afáveis, muito bem educados, e com milhares de anos de experiência;
[Veja-se como exemplo o pretensioso auto-repórter da self-ajuda Joãozinho, que não entendeu "nada" a respeito dos programas secretos em Marte.]
Como guris arrogantes, atribuem o conteúdo pop-neurótico das "pesquisas-ufo" que estão em suas mentes de belzebús-da-midia, justamente a todos aqueles que neutralizaram esta campanha ufológica esotérica e de auto-ajuda complacente promovida pela fanfarra alienante da mídia escravagista -- à qual vocês servem como Carneiros...





Basel, em agosto de 1566:
"Por várias horas"...








Nos anos 90 parecia muito mais natural se levar as novas descobertas universais para as assim chamadas culturas “alternativas”, ou para possíveis organizações cívicas, do que tentar apressadamente encaixá-las num quadro acadêmico, institucional, de resto desejável em outros contextos. As informações mais relevantes sobre nossos visitantes estelares, alienígenas para uns, extraterrestres para outros, foram censuradas em função do quadro militar, estratégico, de inteligência secreta. Portanto, bem além do que as instituições de Estado e Acadêmicas poderiam “suportar”...
Todos aqueles que estavam em São Pedrinho ao final dos anos 90 estavam perfeitamente cientes deste quadro: descobertas naturais, cosmológicas e decisivas deveriam ser passadas ao público a despeito do veto e resistência na cultura oficial...
Foi depois do ano 2.000, com a nova safra dos turistas do tipo alternativo-displicente, que se instalaram as versões esotéricas-ufológicas nos jornaizinhos minimalistas... e até hoje, com alta produção de axé & farra e forró & pudins de churrascos açucarados.





Yoran 2003










15 Jul / 1980 – Manhattan
“Ah sim, nós todos estamos cientes dos desejos dos amigos que são bastante merecedores,” respondeu Argus. “Nós encontraremos o jeito e a oportunidade, embora não seja assim tão simples. Existe um milhão de outros amigos assim em torno desse mundo que são dignos de serem considerados para contatos. No meio tempo nós temos que lidar com milhares de atividades e questões militares, políticas, de meios de comunicação e da oposição numa escala global na medida em que elas se apresentam, isso para não mencionar a logística interdimensional e diversos outros fatores. E contudo há apenas um punhado de nós designados aqui, enquanto que as coisas vão se tornando cada vez mais agitadas. Mas nós vamos tentar fazer o melhor para todos aqueles amigos pesquisadores.”
11 Mar / 1982 – Key West, Florida
“A Operação Fim do Mundo – Primeira Fase está completa”, Argus continuou. “Todo o pessoal aqui logo estará indo para casa, de modo que possam estar de volta em setembro desse ano para a Fase Dois. Eu aqui estou me referindo à mais pesada frota jamais reunida próximo ao planeta Terra. O propósito foi o de contrabalançar a deformação exercida pela atração gravitacional cumulativa do alinhamento planetário, conhecida como Efeito Júpiter.
“Coordenada pelo Comandante Spectron, o representante não oficial dos Guardiães junto à Federação – esta operação de contrabalanceamento foi um projeto conjunto da Federação, com a participação de muitas centenas de naves completas com pessoal operador entre especialistas vindos dos mundos mais afastados.
“Além disso, a crise do Efeito Júpiter vai durar até meados de 1984. Por uma questão de sorte para os de vocês, o Conselho dos Guardiães decidiu comprar um pouco mais de tempo para o Planeta Terra, sendo esta a razão para a presença da Frota da Federação para o contra-efeito parcial. Contudo, o fim inevitavelmente está chegando – não o fim do mundo, mas o fim de uma era – o que significa um momento qualquer a partir de meados dos anos 80 em diante, mas o mais tardar antes que este século esteja terminado.”

Esu Kumara, 05 Fev / 2005
“Bem, de fato, a Terra não teve um bom desempenho nesses últimos 26.000 anos, e haveria mesmo de retroceder um grau, porque seu progresso foi muito pobre. Caso seus amigos inter-espaciais não tivessem feito uma intervenção logo após a 2a guerra mundial, o planeta teria feito um deslizamento, ao girar em órbita, e muito pouco da vida teria sobrevivido. A Terra (com isso) teria necessidade de que nova vida fosse semeada, o que incluiria, provavelmente, corpos novos para suas aventuras evolucionárias.”
























E aqui em nossa terra, eu procuro alguns dos colegas
de 35 na Espanha. É como se fosse um filme, insano e correto.
Das espadas gaulesas, do bronze latino. Da ordem constituída
das cerâmicas em preto e branco no Louvre,
nos jarros do quinto século antes da Era.
O que seria para eles o quarto século das Olimpíadas.
Ancestrais que renascem. Nos museus da academia de Portugal,
o Tempo Infinito foi posto a julgar. Sucessão dos gritos
que clamavam pelo humano. Os Senhores da Terra
se acautelaram, articularam estados e repartições.
Promoveram duas guerras na Europa.

Em seguida, a procissão dos artistas do romântico espatifado.
Belvedere de Buñel. Bombas de arte no comércio.
Depois, sonâmbulos. Nossa Academia
novamente foi Igreja. Os artistas passaram a trabalhar
sob contrato, os sambistas pertenceram a categorias.
Nossos heróis foram pré-moldados. Postos
em órbita a girar.





















Poderosas labaredas solares e mutações no Astro afetam enormemente o equilíbrio da Terra em órbita. Por milagre o mundinho terráqueo se mantêm rodando, com todo seu Axé! Como se realiza este milagre?? A numerosa quantidade de corpos artificiais fotografados pelos satélites-NASA "tomando conta" de Apolo mostra que há "curadores" -- quem serão?
Os terráqueos deveriam se mostrar mais agradecidos, ou atenciosos, por não terem sido jogados "no espaço"...
gulliver1001.bravehost.com/Academica

Desejando adentrar o Rio Bonito. Nadei, nadei, nadei,
numa garganta. Quase sem ar, com um chamado,
que vinha da caverna de água. Seriam as vozes do Pan,
de uma outra época dentro da Terra?
Buscando trilhas nas antigas florestas, os Incas nos chamaram.
Nunca pensei que ficaríamos tanto tempo rastreando
o que seria um território. Tentando subir num trem da canção
os trilhos da Serramar. Ainda se pode retornar ao início, em 1990.
São Pedro, depois Boa Esperança, descendo ali na praça do alemão
em Lumiar. Depois voltei ao primeiro povoado, renovado,
já irreconhecível. Uma chance de 10 anos. Comando Galáctico.
Um pedaço de tempo, deitado nesta terra. Regressando
com o novo feixe que foi emitido, e agora está chegando,
desde o Sol Central. A girar na Galáxia.
Uma história santa.




















As toadas que traçamos no Tempo sempre voltaram,
nunca nos faltaram, memoráveis canções de umas troupes.
Das criações que tivemos. E, das heranças,
foram muitos baús recuperados, outros, naufrágios.
Choupanas, pousadas, pijamas.
Desde uma outra noite, nesta mesma noite,
hermanita italiana, você está comigo. Na memória, nada falha.
Mensagens em sínteses de lendas. Vultos de tempestades
que pairam, nas encostas dos montes, à espera,
para um dia se projetar ao mundo. A procissão das promessas
a cavalo, retornando, refazendo o leito da estrada rural.

Não há beatniks, nem mesmo em aldeias,
mas há retratos, entrevistas na rádio da cidade.
Conversas atentas na redação de pequenos jornais.
Exilados de regresso, sem mostrar documentos.
Bailes para mulheres dançar. Uma canção andante,
com mil escudeiros. Tropas dispersas prontas para subir
cada recanto da serra do mar. Uma festa do vinho.
Cânticos de Roma, contra as canções que fomos trazendo.

[Ciro Moroni Barroso, Música das Pedras, 2012]



segunda-feira, 15 de junho de 2020

A História das Crônicas: não sabemos se as filosofias anti-históricas conseguem desmontar a interpretação da experiência no tempo -- isto é, a própria história da humanidade!








Nuremberg, 14 de Abril de 1561.








A fantástica batalha das bolas e cruzes parece ter provocado o desastre de algumas
delas ao solo... ?? ... Os cidadãos ficaram impressionados!
Veja uma reportagem dentro do Museu de Zürich [legendas em alemão].
A filmagem das folhas [blätter] com uma impressão da gravura em madeira com texto
do artista Hans Glaser começa aos 3:15 minutos:
youtube.com/watch?v=5LQxEDQjXhM
amusingplanet.com/2020/02/the-mysterious-sky-battle


Cientista Profissional
Nos anos de 1920 e 30 uma compreensão ampla do eletromagnetismo por parte de Nikola Tesla, e descobertas na hidrodinâmica, feitas por Viktor Schauberger, abriram perspectivas para uma Física não entrópica e não gravitacional, conforme os modelos vigentes desde os sécs. 19 e 17. A atração dos corpos seria consequência de uma composição específica de harmônicos (desenhos estáveis ressonantes) dos campos EM, sendo a levitação uma simples inversão dos mesmos. Subjacente ao que seria o “vácuo”, encontra-se no universo uma camada energética [uma camada de sustentação, conforme a tradição estóica: veja-se Diógenes Laércios; VII. 148] que é capaz de oferecer fluxo energético infinito: desde de que o cientista saiba como “abrir” este fluxo. Nas emissões de ondas eletro-magnéticas, além da oscilação latitudinal dos vetores elétricos e magnéticos ao longo do pulso de onda, conforme previsto na equação de Maxwell, haveria um valor escalar de carga sendo transmitido junto com o pulso, o equivalente a uma “partícula de energia”...
Para os estudantes de Física as questões estão resumidas no texto de Tom Bearden (e Leslie Pastor) em seu sítio a seguir. Observe-se a intensa pressão que os “cartéis de energia” e a casa financeira Morgan exerceram sobre os cientistas da época, Tesla, Edison, Hertz, etc. Todos os autores nesse campo, e isso nunca será enfatizado o suficiente, deixam claro o quanto a energia elétrica teria produção, e consumo, a baixíssimo custo em comparação com a produção entrópica, com enormes barragens e fiação, até hoje utilizada.
Tom Bearden, John Bedine, e dezenas de outros cientistas nas últimas décadas, assim como Tesla e Schauberger, são exemplos de dedicação sincera à “causa da Ciência”, no sentido humanista de se resolver problemas reais, de se obter um conhecimento útil do Universo -- por oposição a aquela conhecida dedicação científica exclusiva ao carreirismo honorífico & salários, malabarismos retórico-teóricos & badalações promocionais... característica dos individualismos competitivos dos quadros de classe-média pós-modernizados.
Em 2008, o cientista profissional-promocional Luiz Oliveira, achou por bem descaracterizar, insultar, a pessoa do Físico Tom Bearden, quando o sítio Cheniere.org lhe foi apresentado... ao invés de se dedicar a entender minimamente aquele enredo que fascina tantos outros homens bem mais ponderados e sérios do que ele é ...
Deliberate Discard of Asymmetric Maxwellian Systems
cheniere.org/articles/Deliberate Discard
In the hard physics literature, rigorous proof that eliminating the arbitrary Lorentz symmetry condition provides systems having free additional energy currents from the vacuum is given by M. W. Evans, P. K. Anastasovski, T. E. Bearden, Classical Electrodynamics without the Lorentz Condition: Extracting Energy from the Vacuum, Physica Scripta, Vol. 61, 2000:
It is shown that if the Lorentz condition is discarded, the Maxwell-Heaviside field equations become the Lehnert equations, indicating the presence of charge density and current density in the vacuum.
So eerily, more than a century ago and along with its very birthing, our “modern” classical electrodynamics and electrical engineering science was deliberately mutilated and crippled, specifically so that COP>1.0 and self-powering electrical systems – asymmetrically powering loads extracted from “free EM wind energy flows” from the vacuum/space itself – would never be known or developed by our electrical engineers.
We must quickly correct and update the electrical engineering model that was so deliberately “fixed” at Morgan’s command. And we must unleash our sharp young professors, doctoral candidates, and post doctoral scientists to quickly research and develop new asymmetrical Maxwellian systems that finally – after more than a century of delay – utilize the full extent of Maxwell’s 1865 quaternion-like theory prior to the 1880s and 1890s mutilation of it after Maxwell was already dead.


















O cientista promocional Luiz Alberto de Oliveira deve ter merecido toda a grana que herdou da mídia corporativa e do Estado Municipal por sua curadoria no Museu do Amanhã... Seu Dispositivo, contudo, é o de guardião da “Ciência do Passado”, jamais um protetor do “Museu do Amanhã”... De fato, todos seus esforços, isto é, suas poses e dizeres, se encarregaram de difamar, dificultar, fazer fofocas, em relação à Ciência “do Amanhã”... !!
O enredo no artigo “O Futuro enquanto História” é transparente e sem dificuldades: Tanto o cientista Oliveira quanto o prof. da Escola de Comunicação-UFRJ Sodré estavam bem cientes do que estava ali sendo apresentado, sem nenhuma proposta de “desafio” à ciência institucional, etc. Ambos haviam participado com seus artigos na coletânea em que “O Futuro enquanto História” se inscrevia.
gulliver1001/Historia-2
O cientista Oliveira havia participado no seminário que dera origem à coletânea e, como mesário, havia tido a petulância de me subtrair o microfone, quando eu não falava ainda por 10 minutos... a minha proposição era “É difícil se abordar o tema da pluralidade dos mundos habitados” porque a expressão “extraterrestres” é muito sobrecarregada, etc...
Havia gente interessada no tema, mas o cientista foi desleal. Como consequência, eu enviei o artigo mencionado, para tentar esclarecer de todos os modos, o que estava realmente em questão. O cientista fanfarrão fingiu que não viu. Duas décadas se passaram, enquanto a humanidade anseia tremendamente – de modo inconsciente – poder retornar a viver no Planeta, tal como ele era, há milênios, antes dos Dilúvios, etc. Isso é algo muitas vezes mais volumoso do que cabe na mente destes Acadêmicos – proeficientes em suas tarefas, mas mesquinhos na Cívica.
Nós estávamos no Parque Lage, ano 1994, e a médium Marlicene, kardecista, umbandista, se aproximou de mim, ao final, para me dizer “nossos bons amigos estão interessados, eles estão bem perto observando”... A Marlicene estava sendo de certa forma homenageada naquele encontro, e suas palavras entravam em pleno contraponto à estupidez do cientista de plantão... São bem conhecidas as aproximações de viventes de outras esferas, ou camadas, nos centros espíritas, etc, etc.
Entretanto os termos da cultura literária, filosófica e jornalística estavam rapidamente se transformando em olimpíadas de personalismo, nos últimos anos do Século Vinte, no Rio de Janeiro. Sendo cronista notável, o professor Sodré havia escrito uma análise histórica sobre Thomas Green Morton... Não sabendo como dar início à análise sobre aquele sujeito que apresentava incríveis “anomalias” (para se dizer o mínimo, com incontáveis testemunhos de pessoas que o acompanhavam) – o cronista da Escola de Comunicação decidiu que seria necessário um enquadramento “ontológico”, para se estabelecer o “ser”, original, talvez, do T. Green... É trivial para os estudantes que a busca ontológica, como atividade inspirada nas meditações de Martin Heidegger, é uma função de “suspender o juízo”, e nitidamente de se afastar da ação de Conhecimento, ou da Ciência... (Nessas circunstâncias, arrisquei uma visita ao Acadêmico da Comunicação... Ele se negou a ler o livro com dezenas e dezenas de crônicas históricas sinceras e úteis que eu lhe apresentava: num behaviourismo compulsivo, deselegante, me exigia credenciais... para dar atendimento em seu ritual precioso de gabinete...)
Pode-se compreender, ou perdoar, do ponto de vista do Erário Cívico, que uma Faculdade de Comunicação tenha se tornado uma Faculdade de Filosofia; haveria um mérito se cronistas apresentassem uma surpreendente produção crítico-analítica... O que é difícil de aceitar é que o núcleo filosófico adquira características de seitas, evangelizadoras, onde as sentenças dos filósofos são dadas como hóstias agradecidas... Nos anos 70 e 80, Martin Heidegger era a efígie na Escola de Comunicação-UFRJ; nos anos 90 o herói espiritual era o Gilles Deleuze, cultuado em altar, Sansão de todas as frases e juízos ... [1] [2]
Thomas Green, e qualquer um daqueles todos que os acadêmicos & vulgos chamam de “paranormais”, “espíritos entrantes”, “extraterrestres”, etc, só poderiam ser compreendidos, não em suas “essências”, porém segundo as crônicas históricas, talvez éticas, que falam de seus mundos, de seus povos, ou realidades; ou através das descrições mediúnicas, teosóficas, kardecistas... E estes “Upanishads”, ou textos revelatórios, são muito numerosos ao longo dos séculos - como nós tentamos levar aos acadêmicos nos anos 90 - quando eles estavam deslumbrados com o aumento das liberdades e “autonomias em seus fazeres”.

Cientista Luiz Alberto Oliveira: produção concatenada de frases vazias, sujeitos grandiosos indefinidos e constatações solidamente já dadas, dentro de uma carta de globalização neo-empresarial...
youtube.com/watch?v=JzBjBH6MWSI
E tomando-se como Nova Ciência um paradigma Neanderthal
youtube.com/watch?v=iA4U0x7bULg
Aliás, a preciosidade com menção a Feynman é algo idiota!
youtube.com/watch?v=8zCMv9IsBuI
obs= [aos 12:00 min] O exemplo a partir do monte de pedras e a Catedral de Chartres é totalizadamente trivial, especificamente enfadonho, e dado com rebuscada ênfase teatral ensaiada com rostinho nervoso para glorificar o trivial inicial: o que diferencia o monte de pedras de uma catedral não é um mapa ou diagrama, e estes não são imateriais, de fato, mesmo como formas na mente humana.
Não são diferenças de bit 0/1 que constituíram a catedral, foi a história arquitetônica da humanidade como função gestáltica infinitamente mais complexa... As pedras foram constituídas na história do universo, não vieram de algum um diagrama imaginário, o diagrama foi construído ao se observar o produto histórico...! Estas distinções abstratas que são empiricamente evidentes não são o grande feito do conhecimento do séc. XX... Conforme acontece com todos os cartesianos, falta o principal, que seja: os agentes universais que constituíram a cena na qual o físico Oliveira e René Descartes entraram apenas como espectatores.

[1] Não só cientistas sociais, porém acadêmicos em geral, professores que receberam bolsas federais de doutorado, etc, decidiram, após "Ler Foucault"... concluir que "todos os processos científicos são forçados pelas ideologias poderosas e desejantes"... portanto as Ciências seriam construções arbitrárias, oportunas, jogos de espelhos... Entretanto, as mesmas proposições que lhes deram vida nas ciências antropológicas, perdem o sentido na Física, Química, Cosmologia.
Pode-se bem entender, mesmo dar uma saudação, à tese foulcaultiana de que o “Homem”, é um duplo empírico-transcendental... O Homem seria a imagem refletida de um cavalheiro burguês, europeu, dos secs. 18 e 19. Todavia, todas as fórmulas das ciências, humanas ou não, serão sempre duplos empírico-transcendentais, isto não é novidade... ou duplos empírico-conceituais-sintéticos. Veja a nota [6] em:

[2] Na apresentação aos colegas acadêmicos e jornalistas do material que está na página inicial do sítio Gulliver 1001 - isto é, de um enredo extenso e coerente de depoimentos sobre visitantes da forma humana em nosso mundo, vindos de outros planetas - o autor de Gulliver-1992 (escrito em 1992) se deparou com um incrível parque de diversões ou labirinto deslizante de versões requintadas e aleatórias sobre o tema:
“Mas agora, com-o-Delêeuze”... não tem mais esse “negócio-da-ciência”... A Estudante de Mestrado, que fazia tese sob pauta deleuziana [x], na mesma Escola de Comunicação-UFRJ... respondia à minha preocupação em dizer: “A pluralidade dos mundos habitados” deve pertencer a uma modalidade própria das Ciências, não ao esotérico, não a alguma “anti-ciência”...
A quantidade de informações nos depoimentos de S. Nidle, Klarer, Magocsi, Adamski, H. Menger, Gen. Uchoa, Bianca, etc... é muito mais do que caberia numa obra literária de “pesquisa”, acadêmica ou independente: É necessário, desde os anos 50, portanto – a definição de uma nova disciplina a respeito. Necessariamente uma disciplina histórico-antropológica... a qual tem continuidade não-problemática com “nossa” própria história antropológica! Porém, quem “somos nós”?? Somos conjuntos sociais organizados neste planeta, desde cerca de 3.500 anos antes do calendário cristão. Um dilúvio ou cataclisma geológico teria ocorrido em cerca de 5.000 – além desse, outros dilúvios foram registrados em nossos papiros antigos: entre os Toltecas, 4 cataclismas; em Hesíodo, também 4 cataclismas; em Platão, o da Atlântida; Aristóteles teria um texto não preservado sobre o Dilúvio de Deucalião...
Para os deleuzianos da UFRJ isso não importava, o importante seria a experiência que se tem, direta, como dasein, física, individual, porém anônina, não histórica, não antropológica. Digamos, se vc se encontra no meio de um Dilúvio – ótimo! – faça sua descrição! [*]
[*] “Na medida em que o expresso não existe fora de suas expressões, isto é, fora dos indivíduos que o exprimem, o mundo é realmente o “pertencer” do sujeito, o acontecimento se tornou predicado, predicado analítico de um sujeito”. [16a. - Da Gênese Estática Ontológica]
“O acontecimento não é o que acontece (acidente), ele é no que acontece o puro expresso que nos dá sinal e nos espera.” [21a. - Do Acontecimento]
Em seu Logique du Sens, de 1969, o prof. de Filosofia da Sorbonne Gilles Deleuze, deseja estar escrevendo um “ensaio de romance lógico e psicanalítico”, o que é compreensível, exótico, atraente, como tal, isto é, como Arte, ou Estética – não mais como História da Filosofia. Como Filósofo e prof. de Filosofia, este senhor havia até então deixado frequentes contribuições sobre Hume, Leibniz, Kant, Spinoza, e o seu famoso livro sobre Nietzsche de 1962, que é um marco em todo o século XX, reatualizando de modo eficaz o autor de Para Além do Bem e do Mal.
(Ou seja, que os autores franceses entrem na “moda” frequentemente, isso deve ser consequência de suas contribuições originais... Que eles sejam tomados de modo cabotino e ciumento pelos moradores intelectuais do Rio de São Sebastião, isso é devido aos hábitos Sebastianenses próprios, não aos autores franceses... que de resto são cheios de Firuhlas!)

O sentido da experiência estaria somente naquele que participa... portanto, uma física do individualismo e um romance teórico das subjetividades dos bairros pequeno-burgueses onde se tem conforto & lojas de mantimentos, de modo que o sujeito, transcendental e “fofo”, possa deslizar sobre a paisagem.
Nas duas últimas décadas do Século Vinte foi desencadeada uma luta quixotesca, uma cruzada beatífica nos campi universitários Contra Todos os Exercícios de Representação... As ciências agora eram novamente condenadas num tribunal sacrossanto, a intenção de Representar se tornava desprezível, um tipo de pecado que se deve denunciar...
Um dos prelados [$$] mais zelosos da missão deleuziana na ECO-UFRJ desprezou solenemente o número dos exemplos nos textos acima – “é necessário apenas um exemplo”, isto é, não uma comparatividade, não históricos, somente o retrato de uma performance nova que pode ser dada; para nada serve o conhecimento; só precisamos construir sempre novas versões no Real; o elogio da Diferença... O termo Subjetivação já diz tudo: as aventuras do Sujeito Transcendental num cosmos deslizante espinozóico é somente o que interessa; livrem-se do “Real” – puro!
O sumo sacerdote do monastério deleuziano na UERJ me dizia que as aventuras de Oscar Magosci nada significavam:
A exemplo de Klarer, Nidle - Magocsi fôra levado a longos passeios em mundos de civilização humana inteiramente proeficientes em controlar tudo aquilo que nós gostaríamos de poder controlar... Nada de doenças, violência, mosquitos. Todas as formas de jardins, arte musical, pictórica, nutrição, muito requintadas. Paisagens serenas, centros de estudos e pesquisas históricas, com museus das antigas civilizações pré-diluvianas na Terra; lugares que reproduziam porções do atual habitat terreno, para que eles se preparassem em suas visitas aqui... A uma certa altura, Magocsi se viu numa imitação de pub nova-iorquino, com canções dos anos 50, e serviço de licores, etc.
Entretanto, o relato de Magocsi seria “apenas representação”, portanto nada podendo trazer ao leitor, segundo o rabugento pároco da UERJ... Já o sombrio relato de Whitley Strieber seria um “thriller”, capaz de sacudir o leitor... Strieber fôra sequestrado durante a noite, flutuando atônito [defasagem molecular] até uma das naves dos extraterrenos Greys, que são horrorosos, artenóides, e em degradação orgânica. Eles necessitam retirar enzimas, óvulos, secreções nossas, para se tratarem... Strieber se viu (como muitos e muitos depoentes) amarrado a uma cama e examinado pelos seus captores com olhos de moscão... Enfiaram alguma coisa na barriga dele... Retornaram o rapaz desacordado: Ele escreveu sua crônica, Communion, que se tornou “best-seller” da ufologia, como quem diz “a verdade dos et.s afinal, ainda que escabrosa” - !! – Os relatos de sequestros por parte dos Greys passaram a ser vistos como “verdade ufológica”, e celebrados como tal... [*]
[*] Gulliver 1992, cap. XIV, nota 4. A questão com Strieber é bem mais complexa.
As obras “ufológicas” nesse período, edições de capas em verniz pop-esotérico com retratos de “Greys” com olhar de assombração, serviam ao propósito de divulgar o “documento” Majestic, que afinal foi o título de outra obra de Strieber.
Amplamente denunciado como documento forjado da comunidade de inteligência, o Majestic sugeria que o “governo Truman” havia decidido “ordenar segredo” sobre “et.s e discos voadores”, porque os extraterrenos eram predadores que haviam chegado, e o “governo” havia sido obrigado a entrar em acordo com eles, etc, etc – tudo de modo a justificar o "segredo das autoridades”, porém sempre em função dessa imagem, agora simbólica, do “ET. Grey” soturno e sequestrador.
Da mesma forma, o filme “Encontros Imediatos do 3º Grau”: novo besteiról repugnante para emoldurar os greys, e afastar o público dos programas secretos para-estatais, e das informações sobre a Humanidade no Universo.

Eu tentava relatar as aventuras do Magocsi na Sala Lauro Alvim, em 1990: “Tudo é Delírio, o importante é Delirar Bem”... esta foi a conclusão a respeito, por parte do Psicanalista de forte carisma deleuziano... (“Cuidem melhor de seu Narcisismo, vcs vão precisar dele!”)
Um outro pastor da seita deleuziana, também (!) professor da ECO-UFRJ, me dizia que o personagem “Gulliver” construído para relatar a fábula dos terráqueos atarantados com os discos voadores... Simplesmente representava minha “vontade de ser um extraterrestre”... Não havia uma fábula; 250 páginas de relatos de terráqueos sérios sobre os visitantes, e dos visitantes sobre nós, nada significavam; somente a minha expressão “imanente”; eu só poderia estar falando “de mim mesmo”... Isso depois me foi confirmado de modo eloquente por uma moça com Mestrado em Letras pela UFRJ: “Não vejo nenhuma diferença entre Ficção e Fábula, é tudo a mesma coisa...”
Uma outra Senhorita, com Doutorância em História na PUC-RJ, me assegurava, também de forma muito eloquente, que “É um erro marcar a diferença entre Histórias e Estórias” - !!
Depois ela acrescentava, com ares de professora do Pré-vestibular: “É um erro, é um erro crasso!”... Pobre & coitada, qual o direito que essas pessoas têm em reivindicar o credenciamento universitário, se tudo o que fazem é desmontar suas disciplinas históricas - ?
Depois de tantos anos, fico pensando que talvez Foucault, e Deleuze (em seu período pós-acadêmico), tenham sido um tanto maliciosos, afinal, ao aplicar todos seus talentos nos Institutos de Filosofia. Se eles se mantivessem nos salões da literatura, do teatro, da poesia de aventuras cheias de drama e surpresa... ou mesmo nos rituais terapêuticos... não haveria nenhum problema!

[$$] Prelado di-Deleuze, que me deu um "beiço", depois de eu lhe ajudar a pagar o aluguel atrasado de dois meses porque havia sido desligado do professorado da PUC, porque não dava aulas: até hoje continua a deitar sua característica gosma frívola... apresentando a cada momento a nova face da galhofa. Citando autores preciosos inúteis para fundar um novo desumanismo! Sem compromisso com ninguém!!